palavras não bastam
Tu estás bem , como estás mal, és a pessoa mais querida como és a pessoa mais cruel e que mais me magoa, como uma agulha espetada no coração. Ou dizes tudo o que sentes e és uma pessoa sincera, ou então dizes só o que te convém e te parece bem. Tu não imaginas, nem um bocadinho, o que eu sinto por ti. Tu és, oito ou oitenta. E, por estranho que pareça, eu não te conheço mesmo nada. Sim, sei o teu nome, mas não é por isso que te conheço. Sempre pensei que conseguia perceber como as pessoas eram, sem as conhecer, mas enganei-me. Contigo é bem diferente, és uma incógnita. sabes? nunca sei quando dizes a verdade. Umas vezes dizes umas coisas, outras vezes dizes outras, e que juntas não fazem sentido nenhum e que me baralham os meus pensamentos. Só queria que abrisses o teu coração. Pega nas sete chaves que o fecham e abre-o. Era tão mais fácil ! Tu és tão imprevisível. Imprevisível, a palavra mais certa para te descrever, mas, pensando bem, eu gosto do imprevisível. Se fosse sempre tudo fácil não tinha graça, não perceberia o quanto é bom amar , depois de sofrer. Não perceberia o que é ter saudades, e depois matá-las. E quando, eu me perco nos teus olhos, e os meus lábios, tocam nos teus, é a coisa mais mágica do mundo. Ás vezes não sei o que fazer, o que pensar , nem por onde seguir. fico perdida por ti. Tomo em conta a razão ou o coração? Luto por aquilo que me faz a pessoa mais feliz do mundo, ou aquilo, que há partida, é melhor para mim? a verdade é que isto tudo também faz parte. Sabem? é com estas coisas que se cresce mais na vida. Eu entreguei-te o meu coração, agora não o deites ao chão e o partas, como fizeste antes. É tudo o que eu peço. e se não o quiseres, devolve-me-o com jeitinho e cuidado. Não existe matemática que calcule o quanto te amo e só espero não sair mal disto.
